185 RIOT assume-se perante o território público como um grupo revolucionário e de ímpeto anárquico. Procura extinguir quaisquer tipo de preconceitos, não se limitando ao território da mulher, extendendo-se ao próprio design gráfico.
O nome, surgindo do casamento entre o número 185 com a palavra “Riot”, reúne em si a essência dinâmica e efervescente do grupo. O Pantone 185 CP, uma cor entre o vermelho e o cor de rosa, compõe a identidade do grupo enquanto um transmissor dos ideais de força e poder, ao passo “Riot” (“rebelião” ou “revolução”) de etimologia latina no termo revolutio (que significa movimento), vinca a mudança emergente, a agitação inquietante, a esperança pela transformação que o grupo espera provocar.
185 RIOT são cinco alunos do primeiro ano do curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa que quer ser ouvido. 185 RIOT é interseccional, é inclusivo, é consciente do passado, é revolucionário, é um apelo a mudança, é uma anarquia estética que subjuga as convenções!
Perante o tema global, o conjunto selecionou a área de estudo dos Direitos Humanos das mulheres, um setor congregador de vários pontos cruciais do paradigma do território cultural da mulher, sendo impossível ignorar a importância do mesmo ao explorar as diversas mulheres e os seus movimentos. Esta área está na origem de toda a luta feminista, tanto dentro de casa como na rua, num contexto individual e grupal. Deste modo, o tópico de intervenção afirma-se como imprescindível a ser trabalhado pelo grupo.
A exploração deste assunto foi de natureza geral e específica, através também da disposição dos assuntos cronologicamente, da seleção de mulheres e movimentos e da exploração das zonas geográficas determinantes para o entendimento da problemática.