A reportagem em anexo vem abordar o problema da diferença salarial entre homens e mulheres que, infelizmente, não é assim tão arcaica. Para tal, recorre a factos do passado desenvolvendo um discurso onde toca em temas como o divórcio, o salário, a liberdade e o lugar da mulher na sociedade.

Nos anos 30, a mulher permanece no lar e quando trabalha, só o faz com autorização do marido e o seu ordenado é também gerido por este.

Já por volta dos anos 60, isto é atenuado e até se aborda a igualdade salarial entre ambos os sexos.

Nos anos 70, Homens e mulheres começaram a usufruir dos mesmos direitos e deveres, no entanto, a exclusividade do direito de voto ao chefe de família continuava a existir, onde se subentendia que apenas o homem poderia votar.

Ainda hoje, é possível encontrar diversos casos onde a igualdade de género não está assegurada e, por isso, devemos continuar esta longa caminhada de luta pela justiça.

No Artigo 23, linha dois da Declaração Universal dos Direitos Humanos podemos ler: “Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual”, contudo, nem sempre foi assim. Apenas em 1974 todos os cidadãos passaram a ser iguais perante a lei, pelo menos em teoria...