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Cadeiras, por Aino Aalto
Copos, por Aino Aalto

Como designer, Aino Aalto é conhecida principal- mente pelos seus trabalhos em vidro, design de interiores e design de móveis. Os seus interesses incluíam a arquitetura e a fotografia, assim como diversas áreas das artes aplicadas e do design.

Aalto, desenhou móveis, objetos de vidro, cerâmicas, iluminação e tecidos estampados. Desempenhou um papel fundamental na Artek, ocupando o cargo de Diretora de Design e Diretora Geral (de 1941 a 1949). Esta empresa, sob a direção dos Aalto, mostrou-se essencial na sedi- mentação do movimento modernista nos mobiliários.

Aino foi responsável por semear as bases que levaram à estética da Artek, combinando a ideia modernista com a ornamentação de superfícies simples com base na estrutura dos materiais.

Apesar da sua morte prematura, o seu legado no design internacional permanece vivo, tanto na empresa Artek quanto nas suas peçasde vidro elogiadas até aos dias de hoje.

Infelizmente, Aino Alto é mais um nome que pertence à vasta lista de “Mulheres Designers Esquecidas”, visto que, muitas vezes, esta era obrigada a viver “na sombra” da obra do seu marido Alvar Alto, apesar de estes desenvolverem muito trabalho em conjunto.

Aino Maria Mandelin foi uma designer e arquiteta finlandesa que deixou um importante cunho em ambas as áreas.

Nascida a 25 de janeiro de 1894 na Helsínquia, Aino formou-se na Escola Finlandesa para Mulheres (Helsingin Suomalainen Tyttökoulu), em 1913, iniciando os seus estudos em Arquitetura, simultaneamente, no Instituto de Tecnologia de Helsink, formando-se a 1920. No mesmo ano, começou a trabalhar para o arquiteto Oiva Kallio na capital finlandesa, em 1923, com o arquiteto Gunnar Wahlroos e, posteriormente, com o arquiteto Alvar Aalto, com quem se casou em 1924.

Nos anos 20, Aino e Alvar tornam-se os primeiros arquitetos na Finlândia a adotar o estilo funcionalista da arquitetura moderna e, em 1932, Aino vence o marido numa competição de design, com os seus afamados “Aalto Glasses” , que ganharam também uma medalha de ouro na Exposição Trienal de Design de Milão.

A 13 de janeiro de 1949, Aino morre em Helsínquia, na Finlândia, com 55 anos.

"She has left her strong, unprejudiced and modern handprint in the fields of design (...) and 80 years on, it still feels fresh "

Aino Alto

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