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Segundo o artigo 475 do código penal deste país, é possível para um homem, condenado por violação, escapar à sua sentença se casar com a vítima. A morte de Amina teve um grande impacto nos media na altura, apesar de representar a história de muitas outras jovens e mulheres, que cedem a uma violência física e psicológica, que se vêem incapazes de pedir ajuda, de se protegerem a si e aos seus filhos, porque a lei não as permite. No contexto da pergunta colocada pelo grupo: “Quais as primeiras menções de mulheres em constituições, códigos penais ou qualquer outro tipo de legislação? O que diziam as instituições acerca da mulher?”, será importante estudar este tipo de legislações e regimes, que zero consciência têm das condições em que vivem as mulheres e as crianças destes casamentos, subjugadas à precariedade e a um risco de vida constante, apoiado pela lei, a apoiar o agressor. Assim, surge a questão: como é que se pode proteger estas mulheres, se a própria lei não o faz?

Hoje em dia, mais de 40 países no mundo permitem legalmente o abuso sexual da mulher no casamento, como é o caso de Marrocos. O documentário toca precisamente nesta temática, através da história de Amina Filali, uma rapariga de 16 anos que comete suicídio após ter casado com o homem que a violou.

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She never dream for ever be nobody wifey

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