Fotografia por Mostafa Meraji
“And call upon two of your men to act as witnesses; and if two men are not available, then a man and two women from among such as are acceptable to you as witnesses (…) so that if one of them should make a mistake, the other could remind her (…) ”
Assim, é aludida esta clara discriminação de género, afirmando que para um homem teriam de existir duas mulheres.
Segundo o presidente da School of Islamic and Social Sciences em Virginia, esta mentalidade surgiu da cultura pre-Islãmica Árabe, onde a mulher era vista como inferior e como a culpa da humanidade não ter conquistado o paraíso. Nesta época, afirma o autor, era comum o infanticidio feminino, pois as meninas eram motivo de vergonha e castigo para os pais. É mencionado também que muito desta cultura pré-Islâmica era baseada na tradição oral, sendo que veio a afetar a mentalidades de várias gerações e, que ainda hoje é possível ver alguns resultados disso.
Concluindo, o Corão promove a igualdade, seja ela qual for, porém, a forma como os juristas interpretam a lei do Corão está, muitas vezes, errada.
Dr. Taha J. al-Alwani esclarece questões acerca da maneira como a mulher é vista pelo Corão e o Islão. Este refere o único verso no Corão referente a uma situação de testemunho de inclusão das mulheres.
AL-ALWANI, Dr. Taha Jaber, The Testimony of Women in Islamic Law;