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Ted Talk frame

Estas raparigas, percebem desde cedo que a aceitação das suas famílias na comunidade depende do seu comportamento, da maneira como falam (ou não falam), de como se vestem, e claro, se casam com o homem que lhes foi prometido. No entanto, “honrar” o nome de família parece desculpar abusos sexuais e todo o tipo de violência física e psicológica que provêm destes casamentos. Caso não aceitem, são deserdadas, apagadas da comunidade e do registo familiar, sendo preferível tirarem as suas próprias vidas após se casarem do que rejeitarem o marido, não desonra o nome da família. Mencionam também aqueles que sabiam do que se passava (as assistentes sociais, professores, médicos), que sabiam as suas idades e que estavam casadas, e que nada fizeram para as ajudar, muito menos perguntar se estavam bem. Alerta-nos assim para a urgência de estarmos atentos a estas possibilidades, reportar às associações, e parar os casamentos de crianças.

Ambas as TED Talks são testemunhos pessoais impressionantes destas duas mulheres, nascidas num contexto cultural que se fundamenta e é regido pelo conceito de “honra”.

A survivor's plea to end forced marriages and abuse

She never dream for ever be nobody wifey

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