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Unearthing

A cerâmica, assim como a canção, são símbolos da história portuguesa. Inseridos na esfera do trabalho do- méstico e rural, da terra, projetam-se no centro da produção e da circulação ideológica do trabalho com questões de género e feministas.

Vídeo-performance que evoca as histórias de mulheres esquecidas pela história. O tema do colonialismo é constante no trabalho da artista e permite-me fazer a ligação da minha linha de investigação, focada em Portugal, a outros pontos de convergência com os colegas, através do seu passado colonial.

Unearthing evoluiu de uma residência de investigação no YSP em 2018 e conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Município de Viana do Castelo. O projeto incorpora a exploração de histórias pós-coloniais de RitaGT, o lugar das mulheres e a conexão global com a terra por meio da argila e da cerâmica. A obra é um ato de reconhecimento, de desenterrar, a história esquecida de muitas mulheres que tiveram que se mudar ao redor do mundo durante a era colonial. O elemento coral da obra, cantada em português, reflete as canções e cantos tradicionais da região, que viajaram com as mulheres por todo o mundo.

“Unearthing lembra-nos a homenagem necessária a todas as mulheres envolvidas na expansão colonial masculina, forçadas a deixar as suas casas, as cantadeiras que trabalharam no campo por toda a vida, que trouxeram canções, que foram e não voltaram.”

Unearthing

The wrong side of heaven

Rita GT
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