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Alice Moraes, uma das 200 jovens trans que estudam no ensino não superior

As mulheres mostram como as suas experiências de vida não convergem apenas numa infância atribulada, repleta de incompreensão de pais e familiares e dificuldades de integração nas escolas, mas também nas experiências da adolescência, do acesso à saúde, do acesso ao mercado de trabalho e mesmo em contexto sociais completamente comuns.

Apesar de em 2018 Portugal, ter reconhecido o direito à autodeterminação da identidade e expressão de género e de ter sido aprovada uma estratégia para a melhor integração de pessoas LGBT no SNS, continua a existir um tempo de espera exasperante, aliado muitas vezes a comentários transfóbicos e dificuldades no acesso a tratamentos hormonais, algo que a pandemia só veio agravar.

Alice, Leonor e Júlia vêem-nos relembrar de como uma mulher não pode ser reduzida ao órgão reprodutor, e de que como sociedade temos e devemos proteger pessoas trans, especialmente mulheres trans. É imperativo refletir como podem os direitos humanos destas mulheres ser garantidos, para impedir que mais pessoas como elas sejam vítimas de crimes de ódio ou caiam em situações de pobreza sem acesso a trabalho.

No contexto do dia internacional da mulher celebrado a 8 de março de 2021, três mulheres trans, Alice, Leonor e Júlia, relatam as suas vivências num país que ainda é claramente homofóbico e transfóbico. O caminho que estas pessoas têm que percorrer para conseguirem ser vistas como mulheres numa sociedade completamente patriarcal, assente numa família binária e intransigente é um atentado aos seus direitos humanos.

“Quanto mais diferente se é, menos livre se torna o espaço, porque há sempre alguma situação que se intromete com a liberdade de ser.”

As mulheres trans exigem “existir com felicidade”

'Cause baby you were born this way

Andreia Friaças
Leonor Ribeiro
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