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Fotografia por John McArthur

Colonialism: A Philosophical Profile


Taíwò nota que apesar de o Canadá e os EUA terem sido colónias estão muito mais modernizados do que África, onde também houveram diversas colónias. Estas ex-colónias não africanas, hoje em dia, também são responsáveis pela exploração de países que foram colónias africanas, contudo, este é apenas um dos fatores que não permitiram o “desenvolvimento natural” de África. Uma das causas mais determinantes foi o colonialismo em si e a forma como este foi “executado” durante o domínio colonial em África.

V. Y. Mudimbe (filósofo da República Democrática do Congo) e Delavignette (diretor da National School of Overseas France) apresentam divergências no assunto do colonialismo. Olúfémi propõe uma perspetiva à base da existência de dois tipos de colonialismo, que estariam na base dos problemas das colónias de África. Desta forma, a primeira forma de Colonialismo seria o mais pacífico entre os dois. Esta seria baseada na ocupação de territórios vazios ou com muito pouca população, a fim de evitar problemas de grande dimensão. Por vezes eram feitos acordos entre colonizadores e colonizados. Neste caso de colonização, era comum os colonizados manterem os seus costumes e práticas, desde que reconhecessem autoridade perante os ocupantes. Em certo casos, a definição de “territórios vazios” era relativamente deturpada, sendo que os poucos ocupantes existentes eram vistos como “floresta para desflorestar”.

O segundo tipo de colonialismo, mais agressivo, seria visto como uma expansão do Estado, com o intuito de criar um sistema político em que o centro era a Metrópole. Este tipo de colonização é caracterizado pela imposição de uma “falsa modernização” que foi abandonada pelos próprios colonizadores. A ideia deste tipo de colonização estaria associada à redução de diferenças culturais entre o colonizador e o colonizado, abolindo costumes e criando leis que controlassem os “nativos”. Este género de colonização levou à conotação negativa de África, excluindo-a e desacreditando as suas capacidades de desenvolvimento.

Why hasn’t Africa been able to respond to the challenges of modernity and globalization? Going against the conventional wisdom that colonialism brought modernity to Africa, Olúfémi Taíwò claims that Africa was already becoming modern and that colonialism was an unfinished project. Africans aspired to liberal democracy and the rule of law, but colonial officials aborted those efforts when they established indirect rule in the service of the European powers. Taíwò looks closely at modern institutions, such as church missionary societies, to recognize African agency and the impulse toward progress. He insists that Africa can get back on track and advocates a renewed engagement with modernity. Immigration, capitalism, democracy, and globalization, if done right this time, can be tools that shape a positive future for Africa.

TÁÍWÒ, Olúfémi, How Colonialism Preempted Modernity in Africa

How Colonialism Preempted Modernity in Africa

Don't touch my hair

Olúfémi Táíwò
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