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O colonialismo, como é definido nos dias de hoje, resulta de uma procura principalmente mercantil de países como Portugal e Espanha de encontrarem novas rotas de acesso a especiarias e a riquezas, face a fragilidades financeiras, aliado a preceitos religiosos de evangelização. Pelo menos até ao século XIX, o Colonialismo dominou e era classificado como o “poder” de um determinado grupo de pessoas ao conseguir “reproduzir-se” em diferentes territórios.

A partir de 1870, ocorre uma mudança de paradigma nas mentalidades dos colonizadores à luz da Revolução Industrial e do surgimento de potências industrializadas como a Alemanha, os EUA e a Rússia. Isto vem justificar a expansão territorial além-mar de países como Portugal, Inglaterra, França e Espanha que procuram agora nas suas colónias apropriarem-se dos bens materiais destes territórios como meios de produção industrial.

O imperialismo está aliado também a uma ideia de que a nação-mãe tem o dever e o direito de colonizar e civilizar outros territórios. São estes os impulsos primários do imperialismo: colonizar, civilizar, expandir e disseminar uma cultura em detrimento de outra.

Desta forma, o imperialismo afasta-se das formas de colonialismo iniciais, pois os principais objetivos eram controlo do capital e não propriamente conquista de território. A institucionalização destas mesmo ideias imperialistas foram fortemente impregnadas nas sociedades europeias através de periódicos como o Daily Mail.

Para se entender o fenómeno dos países colonizadores tem que se distinguir os conceitos de Colonização, subordinada ao Colonialismo e o fenómeno de Imperialismo, conceitos completamente interligados ao longo dos cinco séculos de hegemonização de países Europeus.

FERRO, Marc. ‘Colonialism: a Global History’

Colonialism: A Global History

Don't touch my hair

Marc Ferro
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