30ª Sessão Ordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana
A comissão é composta por um presidente, um vice-presidente e oito comissários. Estes dez elementos devem refletir uma representação de dois elementos por cada uma das regiões africanas, sendo que um destes deverá ser uma mulher.
O tribunal de justiça é composto por 11 juízes e, em 2010, integravam o colectivo de juizes: Hamdi Fanoush, Kelello Mafoso-Gunni, El Hadji Guisse, Fatsah Ouguergouz, Modibo Guindo, Jean Mutsinzi, Gerard Niyungeko, Sophia Akuffo, Githu Muigai, Joseph Mulenga e Bernard Ngoepe. Destes onze membros apenas um é uma mulher.
Foram catorze os comités temáticos que a União Africana optou por priorizar. Um deles é o “Comité de Género e Capacitação das Mulheres” e funciona como um órgão de preparação dos programas e projetos da UA e, numa fase posterior, como órgão de acompanhamento e implementação dos mesmos.
A União Africana visava a maximização das afinidades entre estados africanos e o resultado proveniente da complementaridade de múltiplas realidades com um passado comum (regime colonial). Num contexto alargado de redefinição do panorama internacional para construção e funcionamento dos Estados pós-independências, verificaram-se avanços no plano da cooperação regional a nível económico e político procurando sempre alcançar uma sociedade estável e democrática.
“De que forma estiveram as mulheres presentes na política do continente africano no pós-colonialismo?”
Novas necessidades resultaram na criação da União Africana, em 2002, na capital da Etiópia. Esta tinha como modelo a União Europeia e mostrava uma preocupação elevada em relação aos direitos humanos que a diferenciava da antiga OUA.