Domitília Trovoada
O Governo de São Tomé e Príncipe adotou por decreto, a partir de 2007, a Estratégia Nacional para a Igualdade e Equidade de Género. Este estudo pretendeu saber como encaram as Associações de Mulheres e os dirigentes políticos e de Movimentos Sociais o modo como as políticas e os programas tomam em conta esses engajamentos/compromissos assumidos.
Assim, tornou-se conhecido como se posicionam mulheres e homens face à prática efetiva da igualdade de género, tendo em conta a existência de leis favoráveis à mesma.
O domínio do género e o desenvolvimento em São Tomé e Príncipe
“Entre a Realidade e a Utopia”, afirma Lurdes Santos que expõe a evolução do Movimento de Mulheres em São Tomé e Príncipe, nos períodos colonial e pós-colonial. Este último compreendeu duas etapas: a primeira república, de 1975 a 1990, em que só existia uma organização de mulheres (OMSTEP) do partido no poder MLSTP e a segunda república, a partir de 1990, período a partir do qual surgiram outras associações e organizações da sociedade cívil, o pluripartidarismo, a nova constituição e as eleições livres e democráticas.
SANTOS, Lurdes, A Igualdade de Género em São Tomé e Príncipe Entre a Realidade e a Utopia;
HENRIQUES, Joana, São Tomé Não podiam ser chefes. Resistiam a ser escravos